Nação Espacial: recursos financeiros

Um tema de tamanha relevância não poderá ser detalhamento tratado num espaço de apresentação de uma plataforma eleitoral, ainda que, sem embargo, não possa deixar de merecer uma referência de sentido global.

Nesta matéria a maior especificidade que descortinamos resulta da proporia essência da almejada nação espacial de Asgardia, que acaba por introduzir uma forçosa reformulação dos modelos de obtenção de recursos financeiros conhecidos até nossos dias, já que que do seu reconhecimento poderá (ou não…) resultar a incidência sobre a mesma pessoa de diversas esferas jurídicas, o que não sendo actualmente desconhecido até aqui e que se tem tentado solucionar por via de acordos visando evitar a dupla tributação, exige uma arquitectura do sistema que evite injustiças graves sobre os cidadãos.

Assim, importará decidir que modelo financeiro implementar, um modelo puramente assente, se viável, em contribuições voluntárias dos cidadãos (voluntários, note-se) ou um modelo que recorra a receitas coactivamente impostas? Neste último caso, tributar o rendimento, o consumo/despesa, outros (o quê)?

Desde já se expressa o entendimento de que a contribuição voluntária integra uma validade ética inquestionável, ao invés do que sucede com a contribuição coactiva de todos nós bem conhecida, pelo que haverá de ser tida em devida consideração, em conjugação, de resto, com o mecanismo do preço pago pelos bens e serviços adquiridas e prestados.

Desde logo, uma nota para salientar que tanto as pessoas individuais, quanto as pessoas coletivas ou jurídicas ou societárias, dispõe na generalidade dos sistemas fiscais do benefício da dedução (ou da isenção conforme os sistemas) de impostos devidos ao estado local através da expressa declaração de afetação de parte do imposto que pagaram a instituições sem fins lucrativos, mecanismo fiscal esse que viabiliza a implementação de  soluções tendentes a que tal afetação por cidadãos asgardianos possa ser redirecionada como recurso próprio de Asgardia.

Spatial Nation: financial resources


an issue of such importance cannot be treated detail in a space of presentation of an electoral platform, which, however, cannot fail to be a reference to global sense.

In this respect the greater specificity than descortinamos results suggest the essence of the desired spatial nation of Asgardia, which ends by introducing a forcible recasting of the models of obtaining financial resources known until our days, now that its recognition may (or not…) result the incidence on the same person of various legal spheres, which are not currently unknown until here and that has attempted to solve by means of agreements to avoid double taxation, requires a system architecture that avoids the serious injustices on citizens.

Thus, we decide to implement financial model, a model purely based, if feasible, voluntary contributions of citizens (volunteers, it should be noted) or a model that has recourse to recipes coactivamente imposed? In the latter case, taxing the income, consumption/expenditure, other (what)?

Since already expressed the understanding that the voluntary contribution integrates a validity Unquestionable ethics, instead of what is happening with the coactiva contribution of us all well known, by which will be taken into due consideration, in conjunction with the mechanism of the price paid for the goods and services purchased and delivered.

From the outset, a note to emphasize that both the individual persons, as well as the persons or entities or stakes, has on the whole of the tax systems of the benefit of the exemption deduction (or as the systems) of taxes owed to the state site through an express declaration of affectation of part of the tax which they have paid to nonprofit institutions, fiscal mechanism that enables the implementation of solutions to ensure that such violation by citizens asgardians can be redirected as an own resource of Asgardia.

Nação Espacial: desafios

Se a nação espacial que almejamos implementar se deverá perceber na sua imaterialidade imanente como um objecto orgânico e politico desconhecido e revelar, tal essência exigirá de todos uma superação de paradigmas e de (pré) conceitos que exigirão seguramente muito daqueles que se proponham abraçar a respetiva causa.

Deste modo, no plano politico grandes desafios se colocam no que respeita ao reconhecimento da nação de Asgardia, e mais intensamente no que reporta ao reconhecimento do elemento territorial no contexto dos elementos classicamente aceites como informadores de qualquer realidade politicamente organizada, e que integrarão a mais do território já citado, a população e a organização política propriamente dita  manifestada nas pertinentes instituições, estas últimas a implementar em conformidade com o desenho constitucionalmente talhado.

Mas não apenas este, porventura decisivo, constrangimento de ordem política se imporá superar, sendo ainda absolutamente incontornável a definição do modelo orgânico e institucional a desenvolver.

É que a experiência histórica tem deixado claro a fragilidade de modelos desenhados de cima para baixo e de forte pendor centralizador (v. g. Instituições da União Europeia), cujo desiderato normalizador tem asfixiado a espontaneidade e criatividade das comunidades ao mesmo sujeitas, ao mesmo tempo que gera o combustível potenciador da sua auto desagregação (cf. Brexit); nesse sentido, urge ter claro a imprescindibilidade de um modelo institucional conformado numa lógica de baixo para cima, que preserve as especialidades próprias das diversas comunidades integrante do todo nacional, bem como a espontaneidade e criatividade de soluções, no qual a articulação entre o Eu e o Todo se alcance sem anular qualquer das partes.

Este modelo orgânico haverá de ter-se dotado da dimensão, flexibilidade e leveza adequados a uma sã convivência comum, na qual a expressão da dignidade de toda a pessoa humana possa ter garantia de ser adequadamente preservada.

Spatial Nation: challenges

to spatial nation aspire to implement should realize in their immateriality immanent as an organic object and political unknown and reveal, this essence will require all an overrun of paradigms and (pre) concepts that will certainly be much of those who intend to embrace their cause.

In this way, the political plan major challenges arise in relation to the recognition of the nation of Asgardia, and more intensely on that relates to the recognition of the territorial element in the context of the elements traditionally accepted as informants of any reality politically organized, and that will integrate the most of the territory already quoted, the population and the political organization itself manifested in the pertinent institutions, the latter implement in accordance with the constitutionally carved design.

But not only this, perhaps decisive, embarrassment of political order to impose overcome, still being absolutely unavoidable the definition of organic and institutional model to develop.

Is that the historical experience has made it clear the fragility of models designed from top to bottom and strong centralising tendency (v. g. Institutions of the European Union), whose desideratum normalizer has stifled the spontaneity and creativity of communities at the same subject, at the same time that generates the fuel booster of your auto breakdown (cf. Brexit); in this sense, there is an urgent need to have clear the absolute need for an institutional model conformed a logic from bottom to top, which preserves the specialties of the various communities an integral part of any national, as well as the spontaneity and creativity of solutions, in which the articulation between the I and the whole if range without undoing any of the parties.

This organic model will be endowed with the size, flexibility and lightness suitable for a healthy coexistence policy, in which the expression of the dignity of every human person can be guaranteed to be properly preserved.

Nação Espacial: uma realidade original

O conceito de nação espacial constitui uma originalidade evidente quando, como incontornavelmente não pode deixar de ser, referida a realidades historicamente precedentes.

Se até aqui o conceito de nação postula uma comunidade de laços internos, designadamente de língua, cultura ou território, em simultâneo tal conceito exprime uma delimitação externa que exclui radicalmente a totalidade dos elementos não detentores das propriedades do conjunto nacional dado.

A nação espacial de Asgardia vem propor um conceito de nação com uma elaboração mais ampla, aberta e consistente com uma verdadeira comunidade humana, que supera os estreitos limites de uma  língua, cultura ou território geograficamente situado, e que pretende ascender a uma universalidade da comunhão de propósitos completamente harmonizada com a mais profunda essência do sentir humano.

Com efeito, não estando o conceito asgardiano de nação vínculado a uma ideia de língua, cultura ou território concreto, mas antes, como resulta do termo espacial,  de um espaço de ideais e de valores comuns a qualquer ser humano, independentemente de qual seja a sua específica condição de cidadania de partida, não assente em qualquer porção de território delimitado, transporta-nos para um dimensão não meramente material (território geografiacamnete delimitado) ou imaterialmente circunscrita à língua e cultura (comuns aos elementos de um dado conjunto), mas antes marcadamente tributária de uma essência imaterial de ideias valores, por um lado, e, por outro lado, tributária ainda da imaterialidade imanente ao suporte espacial do conceito, o que lhe confere uma natureza distinta de qualquer outra realidade orgânica e política até agora conhecida.

Acresce que, também o que reporta ao elemento populacional, a nação asgardiana revela uma total originalidade de ação, uma vez que esta população resulta do expresso anuimento e consentimento de cada um dos seus membros por via de adesão voluntária, operando aqui pela primeira vez na história um processo de institucionalização de uma realidade política assente numa expressa e consciente manifestação de vontade de cada um dos seus membros, pressuposto este que elimina a necessária ficção de um irrealista contrato social como fundamento legal da instituição de uma comunidade política organizada, e lhe confere um embasamento não coactivo ou não violento.

Spatial Nation: an original reality

The concept of spatial nation constitutes an originality evident when, as unfailingly cannot fail to be referred to the historically unprecedented realities.

Here the concept of nation postulates a community of domestic bonds, including language, culture or territory, at the same time this concept expresses a delimiting outer radically excludes all the elements that are not in possession of the properties of the National Assembly since.

The spatial nation of Asgardia is proposing a concept of nation with a drawing more wide, open and consistent with a true human community, which transcends the narrow limits of a language, culture or territory geographically situated, and who want to ascend to a universality of communion of purpose completely harmonized with the deepest essence of human feeling.

Indeed, it is the asgardian concept of nation that supposes the idea of concrete language, culture or territory, but rather, as a result of the term space, a space of ideals and values which are common to every human being, regardless of what your specific condition of citizenship of departure, not based on any part of the territory delimited, transports us to a dimension not merely material (territory geograficaly delimited) or imaterialy confined to language and culture (common to all elements of a given set), but before tax is markedly an intangible essence of ideas, values, on the one hand, and, on the other hand, tax even the immateriality immanent to the spatial support concept, which gives it a distinct nature of any other organic reality and politics known until now.

Moreover, it also relates to the population element, the asgardian  nation reveals a total originality of action, since this population results of express consent of each of its members by means of voluntary membership, working here for the first time in history, a process of institutionalization of a political reality based on expressed and conscious manifestation of will of each of its members; this assumption that eliminates the need for fiction of an unrealistic social contract as legal basis of imposition of an organised political community, and gives it a grounding not violent or coercive.